21/09/2009

Quem sou eu agora?

Sou uma mulher casada, porém não tão convencional. Você deve estar me perguntando o porquê, eu te respondo, simplesmente eu moro em uma casa e ele em outra. É esquisito?! Pode até ser, mas me sinto mais feliz assim.

Não acredito nessas histórias de amor prisioneiro, por mim todos os relacionamentos seriam liberais, é tão mais gostoso tão mais sincero. Isso não significa que a pessoa amaria menos aquela "oficial", mas somos seres humanos temos desejos e vontades que devem ser supridas, ou vocês acham melhor eu me deitar com um pensando em outro? É muito mais sincero, e muito mais verdadeiro. Poder sair sem dar satisfação, andar com o vento, falar com quem você quiser sem ter que se explicar para alguém. Muitos amigos meus me perguntam então porque você não fica sozinha, ou melhor, solteira. Ai eu respondo, quando um barco sai para pescar ele pode ficar anos no mar, mas ele sabe que tem alguém, algum lugar para ancorar, porque é bom amar varias pessoas, mas sempre têm aquelas que você se sente mais confortável você sabe que com aquele cais você nunca vai ficar a deriva.

Os relacionamentos convencionais parecem que um não quer ver o outro feliz ou não consegue conviver com a felicidade da pessoa amada se não for ao seu lado. É muito triste isso, eu gosto de pensar que a liberdade é o melhor sentimento que alguém pode ter... Ser livre, voar, e voltar porque quer e não porque é obrigada, por que é convencional.

Eu quero conhecer o mundo, dar uma volta em toda a Europa, conhecer cada lugar, cada cantinho do mundo, conhecer pessoas, mas ter alguém, se não por perto, mas alguém para quem eu possa contar as minhas aventuras e desventuras. Às vezes eu acho que o nosso amor deveria ser nosso melhor amigo. Sabe aquele amigo que você pode contar tudo, que te apóia e reprova, que quando você está doente ele vai e ficar ali do seu lado? Pois então só que nosso amigo agente não pode ter uma relação de namorado, mas pense que delicia você poder ter um amigo amor...

Sei que muitas mulheres ainda sonham com o príncipe encantado e com o casamento ideal, mas infelizmente isso não é possível para todas as mulheres, então porque não curtir? Até que der certo realmente com alguém!

Ah! Gente sabe meus pensamentos são traidores... São confusos.

Se eu sou feliz?

AH, claro isso sim, quer dizer metade. Por quê?! Simples, amo meu amor, mas infelizmente temos um amor convencional, prisioneiro. Às vezes penso em ficar solteira, mas não quero ficar a deriva, quero meu cais, meu ponto de partida e meu ponto de chegada... E assim sigo a vida, apesar de não gostar de metade, vivo minha vida sempre no meio, na indecisão do meu ser!

16/09/2009

O inicio!!!

Tudo começou em uma pequena cidade do interior...

Uma jovem menina nascia de uma família conhecida e ao mesmo tempo desconhecida pela maioria das pessoas da cidade. Mas os poucos que os conheciam, naquela manhã de quarta feira souberam que a pequena Bovary havia nascido através do jornal da cidade, onde dizia "Nasce hoje em um dia radiante a mais nova cidadã dessa encantadora cidade. Filha de pessoas respeitada a pequena Bovary veio ao mundo para encantar e trazer felicidades para todos”.

Era uma criança encantadora, branquinha, com cabelos negros e um semblante de paz e felicidade. Nas noites e dias quietos da cidade não se podia ouvir o choro de Bovary, pois ela quase nunca chorava. Seus pais radiavam alegria, em sua humilde casa onde transformaram em um verdadeiro palácio para a chegada da menina.

Ela foi crescendo rodeada de muito amor e carinho, mas com o passar dos anos e Bovary já grandinha uma nuvem negra pairou sobre sua casa, uma desgraça atingiu a harmonia da família. Cada um foi para um lado e Bovary ficou com uma fada que ajudou ela em cada passo e na sua caminhada pela vida. Até que a menina criou asas e alçou voou a procura de sua felicidade e de seu caminho. Nesse voou ela reencontrou sua mãe e teve mais uma oportunidade de se junta à pessoa que para ela era a mais importante... Esse é o começo da minha vida...

A partir de agora irei relatar os acontecimentos e conflitos da minha cabeça e da minha convivência.